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CONSTANÇA LUCAS
( Portugal)
Constança Lucas nasceu em Coimbra, em 1960 e cursou até o colegial em Portugal.
Passou a viver em São Paulo no fim da década de 1970, onde fez Licenciatura Plena em Artes Plásticas na FAAP - Fundação Armando Álvares Penteado e Pós-Graduação em Artes na ECA - Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo - USP.
Fez diversos cursos de artes plásticas, literatura, fotografia e de história da arte, em museus e instituições culturais.
Viveu em Lisboa de 1988 a 1992, onde realizou algumas exposições de pintura e desenho, coletivas e individuais. Também desenvolveu a pintura em azulejos e trabalhos na área de artes gráficas.
Tem participado de várias exposições coletivas desde o início da década de oitenta em diferentes países (Portugal, Espanha, Bélgica, Checoslováquia, França, Hungria, Itália, Japão, Argentina, Alemanha, Austrália e Brasil). Realizou diversas exposições individuais em Portugal e no Brasil.
É autora de inúmeros desenhos publicados em jornais, revistas e livros.
Trabalhou em São Paulo desenvolvendo o seu trabalho em pintura, desenho, gravura, aquarela e infografia.
Em 2017, entrou para o corpo docente da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, onde leciona aulas de desenho no curso de Artes Visuais em Campo Grande-MS.
Biografia extraída de: https://www.google.com
LUCAS, Constança. [ sem título ] Santo André, SP: Alpharrabio Edições, 2008. Sp. (Coleção mimos) Tiragem: 100 exs.
Exemplar n. 079 na Col. Antonio Miranda.
tempo é o pseudónimo de espera
a espera partiu-se na noite
nas árvores das casas brancas
e nas coisas impossíveis procuradas em vão,
nos sonhos que nos acompanham
a espera faz-se longa e esquecida
pergunta quem sou eu, não nos mares
mas em ti que habito a cada dia
eu que sinto excessivamente tudo
no meu coração sem sossego
há-de o mundo ter descanso.
Costuras poéticas
Ao escolher as palavras revejo a sua própria matéria,
e digo e escrevo nuvem e a minha relação com
a sua matéria está presente, flutuante, densa e leve,
clara e escura, em movimento, mutante e
costurada na invenção.
Numa tarde de verão deitada de costas abraçada por
relva, olho com os olhos semicerrados para o céu,
as nuvens volumosas criam fantasias e realidades,
histórias para sonhar com elas, num céu de matérias
azuis e tantas outras cores que me levam para os
universos poéticos.
A poesia é a minha conversa com o mundo.
*
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Página publicada em janeiro de 2023
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